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Neurologia em Geral

A neurologia é a especialidade médica responsável por estudar e tratar as doenças dos sistemas nervosos central e periférico, atreladas às lesões ou patologias em outras partes do corpo, por exemplo, dores lombares e no pescoço.

A consulta neurológica geralmente é uma consulta extensa, pois todas as informações que o paciente tem sobre seus sintomas são de suma importância, assim como todo o seu histórico médico e familiar. Além disso, o exame neurológico é considerado o exame físico mais complexo da medicina. São realizados vários testes para examinar todas as funções neurológicas do paciente.

Na neurologia, várias doenças são de diagnóstico essencialmente clínico, ou seja, baseado em informações da anamnese e do exame físico. Por isso a importância dessa etapa no acompanhamento com o neurologista.

O tratamento neurológico é indicado para pacientes com:

Parkinson

A doença de Parkinson é uma doença lentamente progressiva e degenerativa caracterizada por tremores em repouso, rigidez muscular, movimentos lentos e diminuídos (bradicinesia) e, com o tempo, instabilidade postural e/ou de marcha. O diagnóstico é clínico. O objetivo do tratamento é restaurar a função dopaminérgica no cérebro com levodopa mais carbidopa e/ou outros fármacos (p. ex., agonistas da dopamina, inibidores de MAO (monoamine oxidase) tipo B [MAO-B], amantadina). Para sintomas refratários incapacitantes em pacientes sem demência, estimulação cerebral profunda estereotáxica ou cirurgia lesional e levodopa e uma bomba de apomorfina podem ajudar.

Tremor

Tremores são movimentos involuntários, rítmicos e oscilatórios dos grupos musculares antagônicos recíprocos, tipicamente envolvendo as mãos, cabeça, face, cordas vocais, tronco ou pernas. O diagnóstico é clínico. O tratamento depende da causa e do tipo de tremor e pode envolver evitar gatilhos (fisiológico), propranolol ou primidona (essencial), fisioterapia (cerebelo), levodopa (parkinsoniano) e possivelmente estimulação cerebral profunda ou talamotomia (incapacitante e refratário a fármacos).

Cefaleia/Enxaqueca

Cefaleia é o termo médico utilizado para designar aquilo que conhecemos como “dor de cabeça”. Essa é uma condição bastante comum, capaz de atingir pacientes nas mais diferentes faixas etárias. 

cefaleia pode se apresentar somente como uma simples dor de cabeça, sem a presença de nenhum sinal adicional, ou também surgir com sintomas como náuseas, sensibilidade à luz e aos cheiros, caracterizando uma enxaqueca.

É uma doença que pode ser completamente incapacitante em seus momentos de crise. Nas mulheres que usam anticoncepcional, a enxaqueca pode aumentar a incidência de acidente vascular cerebral. O controle da doença envolve uma avaliação completa de diversos hábitos do paciente e requer estratégias personalizadas de tratamento. 

Alzheimer

A doença de Alzheimer causa degeneração cognitiva progressiva e se caracteriza por depósitos beta-amiloides e emaranhados neurofibrilares no córtex cerebral e na substância cinzenta subcortical. O diagnóstico é clínico; testes laboratoriais e exames de imagem geralmente são feitos para identificar achados específicos que sugerem doença de Alzheimer ou para identificar outras causas tratáveis de demência. O tratamento é de suporte. Às vezes, os inibidores da colinesterase podem melhorar temporariamente a função cognitiva.

AVC

Conhecido popularmente como derrame, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é, de maneira simplificada, a morte de células em uma região do cérebro. Esse processo ocorre quando há interrupção do fluxo de sangue no órgão.

Existem duas formas de AVC: o hemorrágico e o isquêmico. Os dois casos são considerados graves e devem ser identificados o quanto antes para serem devidamente tratados em um hospital.

O AVC é, atualmente, a principal causa de morte em todo mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que uma pessoa morre de AVC a cada 5 minutos, totalizando 100 mil mortes anuais.

Distonia

Distonias são contrações musculares involuntárias sustentadas de grupos musculares antagônicos na mesma parte do corpo, levando à postura sustentada anormal ou irregular, torção e espasmos intermitentes que pode lembrar tremores, atetose ou coreoatetose. As distonias podem ser primárias ou secundárias e podem ser generalizadas, focais ou segmentares. O diagnóstico é clínico. Injeções de toxina botulínica são usadas para tratar distonias focais ou segmentares. O tratamento da distonia generalizada grave pode exigir uma combinação de fármacos anticolinérgicos orais, relaxantes musculares e benzodiazepínicos. Distonia segmentar ou generalizada grave que é refratária ao tratamento pode requerer cirurgia.

Hidrocefalia

A hidrocefalia consiste no acúmulo de quantidades excessivas de LCS que provocam o alargamento do ventrículo cerebral e/ou aumento da pressão intracraniana. As manifestações podem incluir cabeça alargada, abaulamento da fontanela, irritabilidade, letargia, vômitos e convulsões. O diagnóstico é pela ultrassonografia nos neonatos e por TC ou RM nas crianças maiores. O tratamento varia de observação à intervenção cirúrgica, dependendo da gravidade e progressão dos sintomas.

Convulsões

A Convulsão se caracteriza pela atividade elétrica anormal do cérebro. O distúrbio pode acometer uma região específica – sendo denominada parcial ou focal – ou no cérebro todo, chamada de crise ou convulsão generalizada.

Os Sintomas da Convulsão incluem movimentos involuntários do corpo, lábios azulados, perda de consciência, saliva em abundância e olhos virados para cima.

A Convulsão tem cura, dependendo da causa. Em alguns casos, o tratamento para convulsão é feito com o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos para evitar crises futuras. Aquelas causadas pela ingestão de substâncias melhora somente com a suspensão do uso delas. 

Transtornos da Memória

A perda de memória pode ser um sintoma de disfunção cerebral. É um dos motivos mais comuns para que as pessoas, especialmente mais idosas, procurem um médico. Muitas vezes, familiares notam e relatam a perda de memória.

A principal preocupação para o indivíduo, familiares e médicos é se a perda de memória é o primeiro sinal da doença de Alzheimer, uma forma progressiva e incurável da demência (tipo de transtorno cerebral). Pessoas com demência perdem a capacidade de pensar com clareza. Em geral, se a pessoa estiver ciente da perda de memória a ponto de se preocupar com ela, a pessoa não tem demência precoce.

As causas mais comuns dos distúrbios de memória são alterações relacionadas a idade, comprometimento cognitivo leve, demência e depressão.

Epilepsia

A epilepsia é uma condição neurológica bastante comum, acometendo aproximadamente uma em cada 100 pessoas. A doença é caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis. Essas crises são as manifestações clínicas de uma descarga anormal de neurônios, que são as células que compõem o cérebro.

A doença pode ter diversas causas, que variam de acordo com o tipo de epilepsia e com a idade do paciente. Em crianças, por exemplo, a anóxia neonatal (falta de oxigênio no cérebro durante o parto) e os erros inatos do metabolismo (alterações metabólicas que existem desde o nascimento) são causas frequentes de epilepsia.

Em idosos, por outro lado, as doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral, ou AVC), bem como os tumores cerebrais, estão entre as causas mais frequentes.
Insônia

A insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas.

A insônia se caracteriza pela incapacidade de conciliar o sono e pode manifestar-se em seu período inicial, intermediário ou final.

O tempo necessário para um sono reparador varia de uma pessoa para outra. A maioria, porém, precisa dormir de sete a oito horas para acordar bem disposta. Pesquisas recentes sugerem que aqueles que consideram suficientes quatro ou cinco horas de sono por noite, na realidade, necessitariam dormir mais. Aparentemente, pessoas mais velhas dormem menos. Entretanto, o tempo que passam dormindo pode ser exatamente o mesmo da mocidade, dividido em períodos mais curtos e de sono mais superficial.

Depressão

Determinada por uma tristeza constante e prolongada, a depressão envolve uma ampla família de doenças. A síndrome é classificada como doença psiquiátrica crônica e pode ser recorrente, atingindo adultos, adolescentes e crianças.

Além do sintoma clássico da tristeza profunda (que se manifesta quase diariamente, na maior parte do dia, por um período mínimo de duas semanas), sentimentos de dor, culpa, amargura, perda de interesse, ausência de ânimo, desesperança, baixa autoestima e oscilações de humor são outras características do transtorno. Como ela pode gerar paralisação, incapacidade e levar a pensamentos suicidas, pois a vida pode parecer não ter mais sentido, é importante identificar os sintomas e diagnosticar a doença logo, para iniciar acompanhamento médico.

Aneurisma

Muitos aneurismas são assintomáticos, mas alguns, geralmente aneurismas grandes ou em crescimento, causam sintomas ao comprimir as estruturas adjacentes. Paralisias oculares, diplopia, estrabismo ou dor orbital podem indicar compressão do III, IV V ou VI pares cranianos. A perda visual e um defeito no campo bitemporal podem indicar compressão do quiasma óptico.

Os aneurismas cerebrais podem drenar o sangue no espaço subaracnoideo, produzindo hemorragia subaracnoidea. Antes da ruptura, às vezes os aneurismas causam cefaleia sentinela (aviso) devido à expansão dolorosa do aneurisma ou ao sangue extravazando para o espaço subaracnoide. A ruptura real causa cefaleia repentina e intensa chamada de cefaleia “em trovoada”. Aneurisma rompido também pode causar náuseas, vômitos, torcicolo, fotossensibilidade, perda de consciência e/ou convulsões.

Perda de memória

A perda de memória é uma queixa comum no contexto do tratamento primário. É particularmente comum em idosos, mas também pode ser relatada por pessoas mais jovens. Às vezes, membros da família, em vez de o paciente, relatam a perda de memória (normalmente em uma pessoa idosa, muitas vezes uma com demência).

Médicos e pacientes frequentemente se preocupam com fato de que a perda de memória possa indicar demência iminente. Essa preocupação baseia-se no conhecimento comum de que o primeiro sinal da demência é tipicamente a perda de memória. No entanto, a maior parte da perda de memória não representa o aparecimento da demência.

Distúrbio do Sono

Distúrbios do sono são alterações na capacidade de dormir adequadamente, seja por alterações cerebrais, por desregulação entre o sono e a vigília, alterações respiratórias ou por transtornos do movimento, e alguns exemplos comuns são insônia, apneia do sono, narcolepsia, sonambulismo ou síndrome das pernas inquietas.

Existem dezenas de distúrbios do sono, que podem surgir em qualquer idade, e são mais frequentes em crianças ou idosos. Sempre que existirem, estes distúrbios devem ser tratados, pois quando persistem podem afetar gravemente a saúde do corpo e da mente.

Labirintite

A labirintite é um distúrbio do ouvido interno que causa a inflamação do labirinto – região interna do ouvido ligada à audição, noção de equilíbrio e percepção de posição do corpo. Doenças do labirinto podem ser causadas por infecção viral ou bacteriana, e podem comprometer tanto o equilíbrio quanto a audição.

Formigamento

O formigamento no corpo, também chamado de parestesia, é a sensação de estar recebendo várias agulhadas na pele ao mesmo tempo. Dependendo da intensidade, pode ser bem desagradável. Existem alguns problemas de saúde que podem causar essa sensação, como acidente vascular cerebral, infarto, diabetes e hérnia de disco.

Mas, geralmente, o formigamento no corpo é passageiro e causado pela má circulação ou pela compressão do nervo local. 

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